A cortina da alma

Tem dias que aqui dentro está um blecaute total

Há dias de chuva e intensas rajadas de vento

E há dias de sol e alegria

Dias estes que abro as cortinas e exponho as rachaduras do lar

Há os bons dias, que eu rego flores

Ouço o canto dos pássaros

E penso no teu olhar

Aí que começo a divagar

Pois só você me faz querer expor

Me faz querer abrir as cortinas

E deixar as coisas boas entrarem

E deixar você entrar, no meu infinito particular.

Vandréia Barbosa