Sempre gostei de escrever sobre um momento que eu tivesse
passando na vida, pois as palavras correm tinta afora, sem eu nem precisar
fazer esforço. Ultimamente ando com tantas coisas na cabeça, meus meses só se
resumem a pensar em passar em uma faculdade e o que eu estou fazendo para que
esse desejo se realize. Tenho me sentido vazia demais.
Realmente esse lance de que dizem que lugares cheios, estão repletos
de pessoas vazias, é a mais pura verdade. Tenho saído demais, frequentado
festas, barzinhos, apenas afagando os meus vazios. Tenho me embriagado
constantemente, é mais fácil lidar com a realidade, quando se está alcoolizado.
Tenho vivido falsas ternuras, falsos amores, apenas casos ilusórios, coisas da
minha cabeça...Um psicólogo daria jeito, mas talvez ele também precise de um,
com tanta neura assim, é capaz de enlouquecer junto de mim. Então, me resta a
leitura, a escrita, onde nela deságuo toda a minha dor, todas as minhas lamúrias, dia e noite, ou dia após dia. Afinal, nenhum dinheiro no mundo
consegue suprir o quão bom é e continuará sendo desabafar em linhas, folhas e
mais folhas brancas, esperando para serem usadas e armazenadas com explosões de
sentimentos. Isso vai depender do momento pelo o qual o eu lírico estiver
passando. Acima de tudo, o autor no geral se sentirá melhor, mais leve e
renovado, assim como eu me sinto toda vez que tenho a oportunidade de escrever.
A vida é literatura demais para o meu papel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário