sábado, 28 de dezembro de 2013

Epifania ambulante ...


2013 O que dizer?
Sim, como todos os outros, estou escrevendo um texto sobre o ano que estamos deixando.
Foi um ano difícil, principalmente na escola, no amor, nas amizades, em casa, em tudo pra ser exato.
Tive meu primeiro trabalho, minha primeira decepção amorosa (muitas ainda estão por vir), tive problemas diversos em casa, e completei 18 anos. 
Talvez o mais importante de tudo, essa transição da adolescência pra mulher.
Sabe, eu sou o tipo de pessoa que gosta de guardar os dias, as lembranças, tudo o que acontece ... em pedaços de papéis, em fotos, em diários, em frases, versos, em qualquer coisa que no futuro eu possa olhar e me lembrar do quanto foi bom ou até mesmo ruim.
Sou uma pessoa muito presa ao passado, sempre que chega natal ou ano novo, um sentimento de tristeza me consome. Parece maluquice, talvez até seja, uma paranóia; mas com certeza existem pessoas no mundo que se sentem como eu me sinto.
Com aquele sentimento de querer fazer as coisas diferentes e continuar na mesma. 
De querer fazer muito, por muitos e não conseguir fazer nada.
De fazer todas as promessas que faço todo fim do ano e depois que aquela empolgação do fim de ano passar (normalmente dura apenas a primeira semana de janeiro) continuar fazendo as mesmas coisas que sempre fiz, continuar do mesmo jeito que sempre fui, até chegar o final do próximo ano e tudo se repetir.
Nós humanos somos assim.
Precisamos sempre reforçar que algo bom vai acontecer, senão piramos com as coisas que acontecem ao nosso redor, tais boas, como ruins.
Eu só queria deixar claro, que esse texto não era pra fazer sentido, e se fez já é alguma coisa.
Enfim, eu sou essa epifania ambulante,que gosta de guardar o passado, sempre dentro de uma caixinha de surpresas, gosto de guardar papéis de bombons, flores, coisas de momentos, pra no futuro eu me lembrar que o ano que passou valeu a pena.