quinta-feira, 23 de abril de 2015

Dê o fora


De noite os pensamentos mais absurdos me atormentam
Você sempre vem junto
Fico observando o teto, a insônia já virou rotina
Ouço a chuva cair lá fora.
Sinto sua falta 
Abraço a solidão 
Me sinto tão só 
Tentando me recompor
Tentando nascer sozinha, depois de ter morrido à dois. 
Buscando enxergar coisas onde não tem
Preciso parar de nutrir esse sentimento 
Não aguento mais 
De verdade
Por favor, dê o fora 
Dê o fora de mim
Do que resta de mim...

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