É preciso desapegar das antigas, para que novas
floresçam.
Eu demorei tempo demais pra perceber que isso era
necessário, eu parar de guardar sentimento por quem não tinha, aliás por quem não
tem o mesmo sentimento por mim.
É difícil demais desapegar do velho e dar chance ao novo,
desapegar daquela velha amizade cômoda. Que nem sei dizer se ainda posso
rotular desse jeito. Eu tenho esse incrível defeito, sempro sinto falta de
pessoas que saíram da minha vida sem nem ao menos dizer adeus. Se eu soubesse
ao menos o motivo pelo o qual as mesmas saíram. Algumas eu sei, tive até
vontade de cantar Roberta Miranda “VÁ COM DEUS”. Outras nem tanto.
Hoje mesmo, passei o dia pensando em como eu era amiga de
um menino, e eu me permiti sentir saudade da nossa amizade, ele costumava me
chamar de morena e eu o chamava de branquelo. E foi lendo um livro, no qual o
personagem chamava sua melhor amiga de branquela que lembrei do meu amigo
“branquelo”. Até um tempo atrás tentei reatar a nossa amizade, mas ás vezes
precisamos entender que só o tempo cura tudo, só o tempo conserta as coisas,
faz esquecer e apagar os ressentimentos. E precisamos desse tempo. Sim, eu
sinto falta daquele sorriso gigante, de chamá-lo de branquelo e daquela
gargalhada gostosa. Até da sua mania de
ficar corrigindo o meu português, só porque o seu era de Portugal, mil vezes
melhor que o meu. Ele era a minha versão masculina, um pouco menos romântico e
sensível. Enfim, eu sinto falta dele e espero que esteja bem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário