terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Antigas amizades


É preciso desapegar das antigas, para que novas floresçam.
Eu demorei tempo demais pra perceber que isso era necessário, eu parar de guardar sentimento por quem não tinha, aliás por quem não tem o mesmo sentimento por mim.
É difícil demais desapegar do velho e dar chance ao novo, desapegar daquela velha amizade cômoda. Que nem sei dizer se ainda posso rotular desse jeito. Eu tenho esse incrível defeito, sempro sinto falta de pessoas que saíram da minha vida sem nem ao menos dizer adeus. Se eu soubesse ao menos o motivo pelo o qual as mesmas saíram. Algumas eu sei, tive até vontade de cantar Roberta Miranda “VÁ COM DEUS”. Outras nem tanto.
Hoje mesmo, passei o dia pensando em como eu era amiga de um menino, e eu me permiti sentir saudade da nossa amizade, ele costumava me chamar de morena e eu o chamava de branquelo. E foi lendo um livro, no qual o personagem chamava sua melhor amiga de branquela que lembrei do meu amigo “branquelo”. Até um tempo atrás tentei reatar a nossa amizade, mas ás vezes precisamos entender que só o tempo cura tudo, só o tempo conserta as coisas, faz esquecer e apagar os ressentimentos. E precisamos desse tempo. Sim, eu sinto falta daquele sorriso gigante, de chamá-lo de branquelo e daquela gargalhada gostosa.  Até da sua mania de ficar corrigindo o meu português, só porque o seu era de Portugal, mil vezes melhor que o meu. Ele era a minha versão masculina, um pouco menos romântico e sensível. Enfim, eu sinto falta dele e espero que esteja bem. 

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